segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sobre o amor...

Durante muitos anos da minha vida, eu pensei que tivesse nascido para amar. Apenas para amar. Desesperadamente, intensamente, com todas as minhas forças, com cada pedaço de mim e com toda a energia da minha alma. Por esse motivo, eu passei muitos anos da minha vida procurando uma única pessoa para quem eu pudesse dedicar todo o meu amor. Uma pessoa para quem eu pudesse me entregar completamente, de corpo e alma, com tudo o que há em mim. Uma pessoa que pudesse se tornar a razão da minha existência. No entanto, no meio dessa busca, eu acabei descobrindo que essa pessoa nunca apareceria. Simplesmente porque a razão da minha existência vai muito além de entregar todo o meu amor para um único alguém.
Hoje eu estou certa de que nasci, sim, para amar. Mas o amor que eu tenho em mim é grande demais para ser dedicado a uma pessoa só. Meu amor é tão forte, tão imenso, que abrange o mundo inteiro e todas as coisas bonitas da vida. Tenho amor demais guardado. Pela minha arte, pelas pessoas, pelas crianças, pela minha família, por todos os meus amigos, pela lua, pelas estrelas, pelos mares e montanhas, por toda a natureza, pela Patricia, pelo Diego, por mim mesma, pela humanidade como um todo e por cada sorriso que eu consigo arrancar de alguém.
Meu amor é incondicional e grande demais para sofrer a limitação de ser entregue a um único indivíduo.

4 comentários:

  1. Que liiiiindo Robertaaa ! AMEI ! =)

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  2. Lindo, Roberta. Mas eu aposto que na tua vida vai aparecer uma pessoa do tamanho do teu amor - do teu tamanho. ;-)

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Sério? Não sabia que eu namorava o Peter Parker :p

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